Hoje seria um típico dia daqueles que se parece outro, amanheceu chuvoso e com cara de fim de semana, porém era apenas uma terça feira, dia de feira. Ao entrar no Bairro República, começa-se a perceber um fluxo de pessoas indo para um único lugar, portando seus belos trajes de frio capixaba e puxando carrinhos, elas estão indo ao encontro das melhores ofertas e produtos naturais que se pode encontrar numa cidade de concreto e asfalto.
“É laranja doce! Duas dúzias ‘é’ cinco”, dizia um feirante com sua potente voz que ecoava para todos que lá estavam: crianças, jovens, idosos (...) onde competindo (ou não) com seus companheiros feirantes antigos ou novatos, ele buscava a melhor forma para atrair a clientela. O trabalho começa cedo, segundo o Sr. Vilson Camilo, que estava trabalhando carregando algumas caixas, há 15 anos ele trabalha nas feiras, às quatro horas da manha ele e a maioria dos seus companheiros de serviço já haviam começado a montar as barracas.
A feira é muito mais do que um ambiente de venda e compra de produtos variados, ela também se tornou um espaço democrático, algo que está sendo bem complicado de se construir nos dias de hoje, um local onde não se olha para cor, roupa, opinião politica ou religiosa, é sim um verdadeiro ponto de encontro de amigos, conhecidos, vizinhos, pessoas que na “correria” nem sempre tem um tempo para comer um pastel com caldo de cana e tirar dois dedos de prosa com o amigo feirante de longa data.
E ai, tem alguma boa memória sobre a feira? Conte-nos.
Se é novo por vitória e quiser saber onde você pode encontrar a feira mais próxima de você, acessa aqui:
www.vitoria.es.gov.br/cidade/feiras-livres